Suzume

Suzume

Para todos os fãs de Makoto Shinkai, é hora de celebrar. Porque, finalmente, Suzume no Tojimari chegou as plataformas brasileiras! E aos que não conhecem o nome, Makoto Shinkai é diretor, responsável por diversos filmes de anime incríveis. Talvez vocês conheçam um deles. Sabe, o Your Name. Que quase não fez sucesso. Então.

De qualquer forma, tem posts sobre praticamente todos os filmes dele por aqui. Bem, a partir de hoje de todos, porque Suzume é o único que faltava. Felizmente a Netflix nos fez o grande favor de colocar o filme em seu catálogo, então é só aproveitar.

Mas chega de enrolar e vamos ao que realmente importa!

Sinopse

Uma criança anda sozinha, em um lugar em ruínas, procurando sua mãe. Chorando e com medo, ela vê a silhueta de sua mãe. Essa é a última memória que Iwato Suzume possuí de sua mãe. Agora adolescente, ela vive sob os cuidados de sua tia.

Enquanto Suzume está indo para o colégio, ela encontra um homem, que a pergunta se há algum tipo de ruína próxima dali, e ela o direciona para a parte abandonada da cidade, nas montanhas. E era para acabar por aí, mas ela fica curiosa e decide ir até as ruínas. E lá, ela encontra uma porta solitária, que ao abrir, mostra um lugar que só veria em seus sonhos. Mas ela não pode ir até aquele lugar.

Já perdida com a porta, ela se depara com uma pequena estatua, que ela levanta, e em suas mãos, a estatueta se torna em um gato e foge. Com tudo isso, ela decide ir embora, como se nada tivesse acontecido.

Mas, quando está no colégio, ela vê percebe que deixar a porta aberta vai levar a consequências terríveis. Agora ela vai ajudar o homem misterioso, Souta, a fechar todas as portas, e garantir que um mal antigo não possa invadir nosso mundo.

Mantenha a porta fechada

Eu não vou falar o que são as portas. Afinal, além de ser um spoiler, vai dar abertura para outras coisas. O interessante é que, ao que tudo indica, ninguém pode passar pela porta. Tanto que, a primeira cena, chega a ser engraçado a Suzume passando de um lado para o outro, parecendo que ela está apenas passando pela estrutura da porta.

Mas, sinceramente, o mais importante nem é, em si, a questão dessas portas. E sim do desenvolvimento da Suzume. Incrivelmente, essas portas também agiram a abrir as portas para a Suzume. Antes disso, ela estava sempre ligada a sua tia, além de presa a um passado que não era, em si, dela. Mas com o a necessidade de uma nova viagem, e resolver o problema que ela causou, a força a fazer muito além do que ela já havia feito. E isso a faz crescer durante a obra.

Suzume

Eu diria que, o mais interessante, é toda a ligação da Suzume com as portas. Não vou dar detalhes sobre isso, em específico, porque seria spoiler. Mas um ponto muito importante, é que Suzume exige que preste atenção no filme. Não que seja super complicado, mas ele não é tão cativante quanto os últimos. É muito bom, eu amei. Mas é o tipo de filme para soltar o celular e focar nele. Porque, como disse, vai muito além das tais portas.

Outro detalhe que gostei, e isso é algo que, cada vez mais, os filmes do Shinkai tem de característica, é que nem sempre o bem da maioria vem antes do seu próprio. Os personagens fazem escolhas, as vezes, egoístas. Mas é o que consideraram o mais importante. E isso faz que os personagens sejam bem mais humanos, se comparados ao típico protagonista com estereótipo de herói.

Mas é isso aí! Aquele abraço e até a próxima!

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Bruno Arade