Summer Time Rendering: A ilha cíclica
Olá, como estão? A obra de hoje se chama: Summer Time Rendering. A priori são palavras que não há nenhum nexo. Entretanto, com o decorrer da obra entenderá a razão desse nome. Pois é bem sugestivo.
Tem como autor o Tanaka Yasuki e publicado no Jump+ da Shuensha até 2021. Mas é uma boa obra para ler ou assistir ao anime.
Pois, como uma boa obra da Jump o herói (de alguma forma) vence no final, mas o caminho foi árduo e divertido.
Sinopse
A obra inicia com o protagonista Ajiro Shinpei chegando na ilha Hitogashima para o velório da Kofune Ushio. A obra já começa a ficar estranho logo quando a Ushio aparece no sonho do Shinpei. Em seguida, ela fala umas ideias meio duvidosas e logo o Shinpei acorda. Entre os seios de uma outra pessoa.
No velório da Ushio, também aconteceram estranhezas, e para variar, o Shinpei fica sabendo que havia marcas de enforcamento na Ushio.
Assim, inicia a jornada do Shinpei desvendar a morte da Ushio e o mistério da ilha.
Summer Time Rendering: A ilha cíclica
Suspense x Terror
Primeiramente, essa obra mistura suspense e terror de uma forma muito boa. A proporção delas varia no começo, no meio e no fim da obra.
Detalhes dispenso para evitar spoiler. Mas a personalidade do Shinpei não deixa quieto a possibilidade dos problemas continuarem em abertos.
No começo, me deu a impressão de que a obra era redundante e massante. Entretanto, quando os ciclos começaram a rodar rapidamente, percebi que são redundante pois a história é entrelaçada ao ponto de se perder fácil, caso não fique atento.
Mas qual a importância do ciclo?
O ciclo
O conceito de ciclo é crucial. Essa obra possui vários ciclos temporais, pode se dizer como mundo paralelo. “Aaaaaaah spoiler!!” Infelizmente não, pois isso acontece nos primeiros capítulos do manga. No anime não sei, mas acredito que seja semelhante.
Na prática, sem os ciclos, não haveria essa obra. Pois, é um dos pivôs principais. O Shinpei e a Ushio vão desenrolando os mistérios desta ilha pois há esta habilidade. Caso contrário, a obra acabaria nos primeiros capítulos.
O trágico é a forma do Shinpei voar no tempo. É morrendo, então, se ele voltou no tempo, é porque morreu. No final da obra, me deu uma dor no coração. Pois nos últimos ciclos eles tinham perdido o medo de morrer, e parecia que estavam avançando para a morte.
O regionalismo
Para finalizar, o que achei muito fofo na obra foi o regionalismo, ou também dialeto. A linguagem deles não é o japonês padronizado, muito menos o dialeto de Osaka, que vários personagens usam. O deles são de Wakayama.
Essa variância deixou bem claro que a obra acontece em uma ilha isolada e está em um ciclo de pessoas bem limitada.
Segundo ponto, o regionalismo deixou os personagens bem mais humanos. Fala como nós, humanos qualquer que possuem vícios de linguagem e hábitos nas falas. Esse fato fez com que eles se tornassem mais próximos do que imaginava. Como por exemplo, logo que o Shinpei voltou para a ilha, só utilizava o japonês padronizado, mas conforme a obra avançava e ele conversava com a Ushi e a irmã dela, a Mio, ele falava bem mais com o regionalismo de Wakayama. Dá até a sensação de que ele se abre mais quando fala com o regionalismo.
Resumindo o Summer Time Rendering: A ilha cíclica
Bom, isso foi o resumo do Summer Time Rendering. Uma obra que terror e suspense foram construídos de forma divertida. Claro, como toda e qualquer obra da Jump, o protagonista ganhou o triunfo dele. Isso era óbvio e claro, entretanto, a jornada para isso não foi nada gloriosa. Uma obra que carregou o lema da Jump: Amizade forte x Esforço árduo x Vitória. Mas não perdeu a ternura e a fofura.
QUem queser o manga, são no total 13 volumes e para quem deseja o anime, são 25 episodios.
Então, divirta-se!!
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