Rurouni Kenshin: A Origem

Rurouni Kenshin: A Origem

Até hoje, incrivelmente, eu não falei de nenhum live action. Bem, nem é tão incrível, já que é difícil achar algum que fique bom. Mas, para a nossa felicidade, felizmente tem sim um que ficou ótimo. Melhor, não apenas um, mas 5 filmes que ficaram ótimo. Sim, eu falo sobre os de Rurouni Kenshin. E para começar, vou falar sobre o filme que conta sobre o protagonista, Himura Kenshin, quando ele ainda tinha 15 anos, e era um retalhador. Então, é hora de Rurouni Kenshin: A origem!

Todos os filmes estão disponíveis na Netflix, e se for seguir a ordem de lançamento, A origem é o quarto. Mas por ordem cronológica, é o primeiro. No caso, eu já li o manga algumas vezes, então decidi assistir em ordem cronológica. Mas tirando por esse, os outros filmes ainda se assiste na ordem normal de lançamento.

Mas chega de enrolar e vamos ao que realmente importa!

Sinopse

Em um Japão brutal, no qual a morte acompanhava as pessoas diariamente, a um grupo lutando para que o xogunato acabe. E seu principal executor é um jovem de 15 anos, mas ainda de coração puro. Hitokiri Battousai, que em um ano matou mais de 100 pessoas, uma noite qualquer, após ajudar uma garota em um bar, é emboscado por um assassino inimigo, e o mata, como fez com todos os outros.

Mas ele foi visto pela garota que o ajudou, Yukishiro Tomoe, que ao ver tal cena, diz que “ele realmente é aquele que cria uma chuva de sangue”, e desmaia alcoolizada. Ele mantém Tomoe próximo dele, por ela ter visto o que ele fez. Porém, aos poucos, os dois acabam se envolvendo mais do que ele poderia esperar.

Amor e sangue

Em Rurouni Kenshin: A Origem, há diversas cenas de combate. E nessas cenas, a maioria envolve Battousai matando várias pessoas. Já a primeira cena do filme é um massacre. Incrivelmente bem coreografada, a produção foi incrível, e isso faz sentir ainda mais o impacto da cena. Mas fica claro que, quanto mais ele precisa matar, mais Battousai se sente pior.

Por sinal, o ator que faz o Battousai, Sato Takeru, entregou muito bem essa parte. O corpo dele está sempre inclinado, ele não sorri em momento algum, seus olhos sempre olhando no chão. Normalmente em silêncio, mas não é aquela coisa misteriosa, e sim o silêncio de quem, o tempo todo, parece estar lutando contra seus próprios demônios.

A própria Tomoe também trás certos traços. Extremamente educada, considerada uma mulher linda por todos, mas que nunca sorri. E conforme os dois se conhecem, isso aos poucos vai mudando. Não vou dar detalhes, pois isso seria um grande spoiler para quem não conhece, mas só digo uma coisa. A relação dos dois faz que, esse jeito triste mude, e eles começam a sorrir de verdade, mesmo com as coisas pequenas da vida.

Rurouni Kenshin: A Origem

Um filme simplesmente incrível, Rurouni Kenshin: A Origem, é um dos live actions que, realmente, é muito bom. Conseguindo se manter fiel a obra original, mas ainda deixando claro não ser uma cópia, e sim uma adaptação, há coisas que não se vê no live action, como o momento do Battousai quando criança. Mas isso não fez falta alguma.

As cenas de luta são simplesmente insanas, a trilha sonora ficou ótima, e não vou dizer de todos, mas o Sato Takeru e a Arimura Kasumi (Tomoe), interpretaram seus pais de maneira primorosa. Com toda a certeza vale a pena assistir o filme. Mas, para quem não conhece Rurouni Kenshin, ou Samurai X, como era conhecido aqui no Brasil quando saiu na TV, eu recomendo assistir os filmes na ordem de lançamento. “Mas como eu sei a ordem de lançamento?”. Simples, procura por rurouni kenshin na Netflix, e olha os detalhes do filme, que tem a data de lançamento de cada um deles. Ah, e assistam os créditos. Não tem nenhuma cena, mas eu recomendo porque a música é da banda One Ok Rock, e eu sou grande fã deles.

Mas é isso aí! Aquele abraço e até a próxima!

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Bruno Arade

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