Outbreak Company

Outbreak Company

Muitos tentam fazer uso de seu conhecimento otaku. O mancha é um exemplo disso. Mas e se você recebesse uma oferta de emprego para espalhar a cultura otaku? E a melhor parte, recebendo um belíssimo salário por isso. É sobre isso Outbreak Company fala!

Com apenas 12 episódios, Outbreak Company se baseia na Light Novel de Sasaki Ichirou, autor também de Hitsugi no Chaika e Scrapped Princess, e ilustrações por Yuugen, que também ilustou K-on. O anime estava disponível no Crunchyroll. Como disse, estava. Agora, sabem como é o rolê.

Mas chega de enrolar e vamos ao que realmente interessa!

Sinopse

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Kanou Shinichi é um hikikomori (pessoa que escolhe se isolar em casa, dependendo dos outros), e ele responde um questionário sobre um possível trabalho, no qual as chances dele dependem de seu conhecimento do mundo otaku. Conhecimento esse que ele possuí muito. E o que garante que ele consegue o emprego.

Mas o problema é que, durante a entrevista de emprego, ele é apagado, e quando acorda, se encontra em um quarto estranho, com uma linda garota vestida de empregada, e que fala uma língua estranha. Tudo isso para, logo, descobrir que o trabalho dele é trazer a cultura otaku ao Império de Eldant. Que fica em um outro mundo, no qual tem várias raças, magia, e tudo que entra no kit.

Agora Shinichi vai ter que fazer o trabalho como “Missionário Otaku”, além de conseguir se adaptar as diferenças culturais desse novo mundo.

O mundo dos sonhos

Bem, Outbreak Company é um isekai. E tudo nesse mundo é o que todos nós vemos em animes. Algo que, com certeza, todos nós já desejamos ver na vida real, ou imaginamos como seria estar em um mundo desses. Mas a primeira diferença dos outros isekais, é que Shinichi não tem poderes. Ele tem as mesmas habilidades de antes. O que dá aquele brilho a Outbreak Company são as relações, a maneira como ele aborda a cultura otaku, e a influência que isso mostra ter naquele mundo.

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A esquerda, a imperatriz Petralka, no centro Shinichi, e a emprega meio-elfa Myucel a direita

Por trás de um anime de comédia, com algum romance e o harém, há toda uma questão política e cultural que, normalmente, não se vê em outros animes. Uma coisa mesmo, é a questão do quanto o entretenimento tem peso na vida das pessoas. E o impacto em uma sociedade, que não possuí tais atividades, e repentinamente é bombardeada de entretenimento.

Eu não posso me aprofundar, ou seria spoiler, mas aqueles influenciados começam a agir de maneira que, para aquele mundo, é estranha. Mas também se vê cenas muito parecidas com a nossa realidade, de pessoas mais velhas, e sem contato, amaldiçoando a fonte de entretenimento. Além disso, há toda uma questão da cultura, o quanto ela é diferente, mas as pessoas consideram que é o normal, e não fazem nada contra. Mesmo que, aos nossos olhos, aquilo seja inconcebível.

Outbreak Company

No geral, Outbreak Company é um título que surpreende. Realmente, só parece de início uma comédia romântica, com o harém de sempre. Mas a cada episódio, o anime vai se aprofundando, e trazendo questões maiores e mais complicadas. E a melhor parte é a sutileza que isso acontece.

Sinceramente, eu considero que Outbreak Company é um ótimo anime, mas dificilmente vai ter uma continuação. O anime em si conseguiu deixar um final fechado, mas com certeza não é tudo. Porque, ao menos pelo MyAnimeList, a novel tem 18 volumes. E nunca que isso tudo poderia ser adaptado em apenas 12 episódios.

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Mesmo assim, ainda vale a pena assistir o anime. E para quem quiser saber toda a história, é pela novel. Que, por sinal, está toda traduzida em inglês, e disponível para comprar na Amazon. Agora, em português? Nope. Para isso, comecem a encher o saco das editoras brasileiras para que façam isso. E comprem, obviamente, ou nunca vai acontecer.

Mas é isso aí! Aquele abraço e até a próxima!

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Bruno Arade

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