Manshuu Ahen Squad

Como vocês estão? Estão todos bens? O manga de hoje chama, “Manshuu Ahen Squad”. Essa obra, com o nome bem objetivo e claro, está sendo desenvolvida pelo Monma Tsukasa e a arte pela Shikako. Regularmente publicado no Comic DAYS e no Weekly Young Magazine, e no momento (2022/10/26) já foram lançados 10 volumes supimpas que, de alguma forma, deixam o nosso coração na mão. Aliás, em uma tradução bem livre, o título seria algo do tipo: Esquadrão do Ópio Manchuriana. Por isso diz, um nome bem objetivo e claro. Assim, nem preciso explicar muito a premissa, mas vamos lá, vamos dar uma visão histórica para usufruir mais a obra.

Sinopse

O ano é 1937. O Higata Isamu vem para à Manchúria como soldado do Exército de Kanto, mas ele perde a visão do seu olho direito devido a guerra. Como um “soldado inútil”, ele é direcionado a produzir alimentos para o exército, onde passa seus dias sendo maltratado por seus superiores. Até que um dia percebe que a papoula, a matéria-prima para a droga ópio, está sendo cultivada em um canto de uma fazenda. Para salvar sua mãe doente, o jovem Isamu decide produzir o ópio, mas esta sua decisão transforma o seu próprio destino e ao da Manchúria.

Fonte：Sinopse oficial do Esquadrão do Ópio Manchuriana

Resumindo, A Manchúria, o país criado pelo Japão para colonizar o território chines, é apenas um palco para um menino que entende muito de plantas, fazer as suas vendas de forma desenfreada para ter o dinheiro do trabalho honesto e salvar a sua mãe.

Ópio, Manchúria e história

No momento que li a sinopse, já me lembrei de outros nomes reais e fictícias com histórias de vidas semelhantes, mas isso fica para uma outra ocasião. Só deixando claro que os personagens chaves dessa obra tem modelos reais.

O estrago causado pelo ópio em todos os lados

No Manshuu Ahen Squad, há cenas que contam a relação histórica sombria entre o ópio e o exército japonês, também conhecido como exército de Kanto. Ao mesmo tempo, mostra como as empresas privadas existentes na época, algumas fictícias e outras não, e grupos criminosos, como máfia Chinesa e Russa, também disputavam o espaço para garantir a parte da “torta”.

Com base nos relatos da época, o autor descreveu estas condições de uma forma bastante profunda. Se bem que, para aqueles que vivem no Br, e tem convívio com as maracutaias, chega ser previsível. Mas, essa avaliação deixo para vocês.

Aliás, as cenas de torturas e agressões são cruéis também. Acredito que para aqueles que não tenham estômago, não aguentem. Mas para quem mora no inferno, provavelmente é refresco.

Agora, em escala pessoal. Os autores descrevem as expressões faciais dos viciados em ópio, e elas são horrendas demais! Entretanto, por serem tão bem descritas, de um ponto de vista, as mesmas chegam a ser destacantes.

Os riscos constantes

Agora, focando mais nos personágens principal, Higata Isamu. Basicamente, ele é um menino que veio do interior. Sem poder político, sem força bélica, sem dinheiro, e sim, realmente não possuía nada. Mas ele iniciou a carreira, produção de ópio. Tudo isso para poder salvar a mãe. Tudo bem que com o decorrer da história ele monta o esquadrão dele. Mesmo assim, desde que ele entrou nessa vida, ele não parou mais. Parece uma montanha russa descontrolada de tanta emoção que nos causa enquanto lêmos.

As grandes forças, ditas anteriormente, querem a cabeça dele. Afinal de contas o Isamu é quem atrapalha o mercado deles.

Resumo: Ópio, Manchúria e história:  Manshuu Ahen Squad

Quer passar mal por emoção? Então dê uma chance. Particularmente, digo que a proporção história e narrativa está mais ou menos 3:7. Uma diversão à base de suspense criminal com um acabamento histórico deixou tudo mais saboroso.

Essa foi a minha visão e minhas impressões sobre a manga da Manshuu Ahen Squad!

O realismo trágico dos viciados e das histórias retratando a briga de poder, foi incrível!

Além disso, os retratos de como o exército japonês se comportou em terras chinesas foram  magníficos. Claro, não no sentido de ter gostado do que fizeram, mas por ter quebrado o tabu e retratado de forma não heróica, como esta sempre foi feito.

Foi uma boa experiência. Estimulou a vontade de saber mais a história.

Para queles que manjam Jp, tem osite oficial aqui.

Bem, então, até a próxima!!

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