Nami yo Kiitekure
As vezes a vida pode ser um tanto que surpreendente. Imagine você, enchendo a cara porque está reclamando do seu ex, e em seu momento de embriagues, como todo bom bêbado, todo mundo é amigo. E aí, no dia seguinte, você escuta sua reclamação no rádio, e isso permite você começar a trabalhar como radialista. Meio louco né? Mas é assim que começa Nami yo Kiitekure!
Essa obra maravilhosa nasceu como manga, pelas mãos de Hiroaki Samura. E talvez alguns pensem “esse autor é familiar.” Bem, ele também é autor de Blade of the Immortal. É, de Blade para Nami yo Kiitekure. Mas vamos ao que importa.
Sinopse
Minare Koda é uma atendente e responsável pelas redes sociais de um restaurante de curry, o Voyager. E uma noite, pouco depois de passar por um término, Minare está enchendo a cara ao lado de um homem desconhecido, o que não a impede de desabafar tudo sobre seu relacionamento, e o ex-namorado inútil.
O que Minare não esperava era que, na noite seguinte, enquanto trabalhava, ela fosse ouvir sua voz no rádio, berrando sobre seu término para todos ouvirem. E ao reconhecer ser dona da voz, ela vai o mais rápido possível até a estação de rádio para tentar parar o programa, e reencontra o homem da noite anterior, Kanetsugu Matou. Mas ao confrontá-lo, ele a convence a entrar e falar o que quer ao vivo.
Sem pensar duas vezes, ela faz um lindo monólogo sobre seu horrível ex-namorado, o que Matou considerou como talento puro. E por isso, Matou oferece a Minare um trabalho como radialista, em um programa as 3:30 da madrugada, no qual ela vai contar histórias fictícias fascinantes, enquanto responde seus ouvintes. E isso enquanto ela tenta lidar com seu outro trabalho e lidar com os problemas da vida.
Uma comédia madura
Nami yo Kiitekure é o típico anime que possuí uma comédia mais adulta. Não é aquela coisa de shounen, que a comédia é pelo exagero ou abusando de sexualidade. É uma coisa mais sutil, que é toda baseada nas ações e falas das personagens, principalmente da Minare.
Ela é o tipo de pessoa direta, que não tem travas antes de falar algo. Com aquela dose certa de sarcasmo junto, faz boa parte dos diálogos serem, ao menos, divertidos. E melhora ainda mais quando combina com os pensamentos caóticos dela. O que tem de sobra, por sinal.
E em meio a essa comédia, entra a parte adulta, que é a Minare, e todas as personagens em geral, lidando com diversos problemas do cotidiano. Ela tentando manter o emprego no Voyager, mesmo tendo que lidar com o gerente que vive brigando com ela. Ou o chef do restaurante que claramente é apaixonado por Minare, mas ela nunca dá bola pra ele. Mas vou ficar por aqui, porque além disso começa a ser spoiler. E como todos sabemos, spoiler é coisa de corno, não é mesmo?
Nami yo Kiitekure!
É, não importa quantas vezes eu leia ou nome, eu sempre escuto a voz da Minare berrando “Nami yo Kiitekure!”. Enfim, o importante é. Nami yo Kiitekure, ou como ficou em inglês e o nome na Funimation, Wave, Listen to me, foi com certeza um dos melhores animes de comédia seinen que assisti nos últimos meses. Assim, fácil. Bate de frente com Grand Blue. Não achei melhor no quesito comédia, mas em qualidade no geral, bate de frente.
A animação é ótima, adorei a trilha sonora, os personagens são carismáticos, o enredo é muito bem escrito. E diferente de outras obras, a questão do rádio não é o foco principal, mas é importante. Nami yo Kiitekure ensina bastante sobre como funciona o rádio, e um pouco de sua história.
Assim sendo, eu digo. Vá assistir esse anime. E assim como eu, fique para sempre com a protagonista berrando na sua cabeça “Nami yo Kiitekureee!!”
E é isso aí. Aquele abraço e até a próxima!
Impressão Final da Temporada (Outubro) – Parte 1 | Parte 2 | Parte 3
Um comentário em “Nami yo Kiitekure”
Comentários estão encerrado.