Kyuuketsuki sugu shinu: A imortalidade frágil
Olá, como estão? A obra de hoje é uma comédia de vampiros. Ela se chama: Kyuuketsuki sugu shinu. Normalmente abreviado como Kuushi. Em inglês traduziram como “The Vampire Dies in No Time”. Em portugues seria algo do tipo: “O vampiro morre por qualquer coisa”.
Basicamente, slice of life de um vampiro que morre por qualquer motivo com tons muito fortes de comédia. A morte e a zueira andam de mãos dadas nessa obra desenvolvida no Weekly Shonen Champion pelo autor Bonnoki Itaru.
Sinopse
No meio da roça de Saitama havia um castelo conhecido pelos moradores locais como a “moradia do vampiro imortal”. Para socorrer uma criança, que foi até lá e não voltou mais, o caçador de vampiros, o Ronaldo, enfrentou o tão temido vampiro.
Lá no castelo estava o Draluc, o vampiro que, realmente é um imortal, mas por qualquer razão vira cinzas. E para variar, a criança não estava em cativeiro, mas jogando a coleção de videogames do Draluc.
Por um infortúnio, que pode acontecer com qualquer um, o Ronaldo destrói o castelo e o deixa inabitável. Assim, o Draluc começa a morar no escritório do Ronaldo em Shin-yokohama. Tendo que lidar com outros vampiros que atrapalham a paz dele, o temido e poderoso editor da novel autobiográfica do Ronaldo e assim por diante.
Kyuuketsuki sugu shinu: A imortalidade frágil
O título autodescritivo
Para começo de conversa, esse artigo conterá spoilers, mas mesmo assim a obra não perde a graça. Então, quem não deseja spoiler, comece esquecendo o título. Pois são poucas as obras que explicam absolutamente todo o conteúdo da obra somente com o título. É brutalmente autodescritivo.
Pois, um dos protagonista Draluc, sim, realmente ele é um vampiro nobre e de alto escalão que nasceu e viveu por muito tempo na Transilvânia, Roménia. Mas, tropeçou, ele morre. Bateu um ventinho forte, ele morre. Tomou um susto de quase parar o coração, também ele morre. Ou seja, ele morre por qualquer razão. Mas logo ressuscita porque é um vampiro.
Em comparação, o segundo protagonista: Ronaldo, é dito como um cara bem aperfeiçoado, cauteloso e bom em tiro. Ao ponto de acertar todos os tiro no meio do alvo em um piscar de olho. Mas mesmo com a habilidade extrema de tiro, ele resolve no braço. Então para que toda essa habilidade de tiro?!
A escolha da palavra
Eu fico muito, mas muito triste, só de imaginar o trabalho que os tradutores passaram. Pois no Kyuuketsuki sugu shinu, as escolhas de palavras são esplêndidas. Entretanto, tal qual os xingamentos e palavrões em portugues, se analisar com calma a expressão não faz o mínimo sentido. Mas tem uma sonoridade agressivamente bem colocada, dá um alívio quando sonoriza.
Como por exemplo, “vai tomar no cu” é uma expressão do portugues que está na boca de boa parte do brasileiro e são utilizados para achincalhar, insultar, ofender e até mesmo para elogiar e agradecer. Quase uma vírgula. Mas, tragicamente, se analisar com viés gramatical, nunca terão essas opções. Mas quando sonorizados com a devida tonalidade, ele mostra essas várias facetas.
E no Kyuuketsuki sugu shinu terá várias brincadeiras de palavras e linguagens como a do xingamento anterior.
Lendas de vampiro
Para concluir, o autor fez uma busca profunda sobre vampiros. Pois ele traz hábitos de vampiros de forma bem detalhada e faz com que isso se torne piada. Isso dos mais clássicos como transformar em morcegos, odiar alho e só poder entrar na casa quando é convidado. Mas também traz lendas como por exemplo, os vampiros anciões são obcecados por suas posses, entre elas, as vestimentas e, se perdem elas, morrem de ansiedade.
Sou otaku há muito tempo significativo e já li e vi várias obras com temas de vampiros, mas nunca tinha ouvido falar desse método de extermínio. Cheguei a me perguntar se era um método válido para ser usado em outras obras com temas semelhantes. Como o Alucard de Hellsing. De qualquer forma, achei bem bizarro sistema imunológico dos vampiros anciões.
Resumindo o Kyuuketsuki sugu shinu: A imortalidade frágil
Bom, isso foi uma breve visão sobre o Kyuuketsuki sugu shinu. Uma obra que tenta fazer ponte entre humanos e vampiros de uma forma bem humorada com várias anedotas boas e inúmeras de qualidade duvidosa, principalmente dos vampiros que possuem fetiches questionáveis, por viver muito tempo ou até mesmo por excesso de poder e perder as estribeiras. Parecem até sátira de histórias de milionários / bilionários que compram ilhas para realizar sonhos nada ético.
Para quem desejar assistir o anime tem também. Por falta de uma, tem mais temporadas. O mangá é divertidíssimo, mas o anime também está muito bem feito também.
Então, divirta-se!!
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