Kimi no na wa

Kimi no na wa

Bem meus queridos. A saga de filmes de Makoto Shinkai finalmente chegou ao seu trabalho mais conhecido. Bem, ao menos é o que fez mais barulho fora do Japão. Hoje eu venho falar sobre essa obra de arte, conhecida por Kimi no na wa, ou como muitos conhecem, Your Name.

A estreia de Kimi no na wa, incrivelmente, foi em agosto 2016. Sim, logo Kimi no na wa completa 6 anos. É também o primeiro filme que ficou disponível na Netflix, e que eles conseguiram perder os direitos de exibição, ou tomaram a péssima ideia de não renovar o contrato, e hoje está disponível na HBO max. Mas chega de enrolar e vamos ao que importa!

Sinopse

Mizamiyu Mitsuha é uma adolescente que vive em Itomori, uma cidade do interior, sem nada demais para fazer. Tachibana Taki é um adolescente que vive em Tóquio, e tem uma vida agitada, equilibrando seus estudos com seus trabalhos.

Um dia, aleatório, eles acordam, e ambos estão no corpo um do outro. E a partir deste momento, todas as semanas, eles continuam a trocar de corpos, precisando viver a vida um do outro.

kimi no na wa

Na tentativa de lidar com esse fenômeno, os dois começam a se comunicar e definir regras, mas algo além disso vai surgir dessa estranha relação, influenciada pelas circunstâncias e o destino deles.

Musubi

Bem, eu não fiz uma pesquisa profunda sobre. Mas isso é algo que é citado em Kimi no na wa, e eu queria saber mais sobre. Musubi, basicamente, é algo que representa a ideia de vincular. E é dessa maneira que surge em Kimi no na wa.

Kumihimo

Quando a palavra é dita, a avó de Mitsuha explica as netas o significado, sem saber que neste momento é Taki no corpo de Mitsuha. Mas, basicamente, ela diz que sempre que algo se conecta, de alguma maneira, entra na definição de Musubi. E logo explica porque a família dela, que é responsável pelo templo, trabalha com a criação de Kumihimo. Para quem assistiu e não lembra, ou não conhece, kumihimo são laços trançados diversas vezes, para criar cordas decorativas.

Os kumihimos que a família criar, literalmente, representam a ideia de musubi. A conexão entre as pessoas, eventos, e até mesmo o correr do tempo. Isso é diretamente ligado a obra. Pois o próprio fenômeno entre Mitsuha e Taki representam isso. Afinal, a vida dos dois muda consideravelmente após isso.

A ideia de musubi é algo que, sinceramente, chega a me emocionar. Afinal, não é apenas uma conexão. E sim a ideia de vínculo. Algo que não se desfaz facilmente. E que vai afetar a todos. Basicamente, suas relações: família, amigos, amores. Tudo isso é musubi.

Kimi no na wa

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Sinceramente, eu gostaria de passar horas e horas falando sobre. Mas falar de kimi no na wa sem dar spoilers chega a ser difícil. Por isso, eu não vou me estender. O ponto principal é, kimi no na wa, em minha singela opinião, é uma obra prima.

Um enredo maravilhoso, a narrativa, como mistura os momentos entre Taki e Mitsuha, fazem que a obra não seja previsível, mas também não é algo confuso. E ainda é possível ter alguma noção do que vai acontecer, quando se realmente presta atenção e se atenta aos detalhes. Um exemplo, na realidade, mais uma dica desses detalhes, é o cordão que Mitsuha usa para prender o cabelo.

Acho que não preciso falar que, para os amantes de um bom romance, Kimi no na wa é uma obra que deve ser assistida. Assim sendo, se você não assistiu, vá assistir agora. E se já assistiu, assista novamente. É maravilhoso, então cada minuto vale a pena.

E hoje eu fico por aqui. Aquela abraço e até a próxima!

Kasa

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Especial Sword Art Online

Impressão Final da Temporada (Outubro) – Parte 1 | Parte 2 | Parte 3

Bruno Arade

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