Jormungand: Viajei com a comerciante (da morte)

Jormungand: Viajei com a comerciante (da morte)

Olá, como estão? A obra de hoje é sobre comércio internacional de armas. As notícias recentes me fizeram lembrar do Jormungand. Uma história de um menino que viajou o mundo com a comerciante da morte. Onde passou deixou rastros de tragédia. Diz que é obra shounen, mas é melhor ser categorizado como seinen.

O autor Takahashi Keitaro iniciou a publicação no Monthly Sunday Gene-X em 2006 e finalizou em 2012. Mais de uma década atrás. Mas ainda continua muito atual em vários aspectos. Para quem prefira, tem  anime também.

Então vamos começar pela sinopse?

Sinopse

A obra começa com uma declaração de Jonathan Mar, mais conhecido como Jonah;  Eu viajei o mundo com uma comerciante da morte.

O trágico é o fato dele ter perdido os pais em uma guerra e odiar tudo e qualquer tipo de armas. Mas deux deve ser muito zueiro, fez com que ele viajasse com a Koko Hekmatyar. Uma jovem, filha de um dos dono da maior conglomerado de transporte marítimo, que viaja vendendo a morte com 8 mercenários brutalmente eficientes, mas, um mais característico do que o outro.

Jormungand: Viajei com a comerciante (da morte)

Levantarei 2 pontos; 1. Não mente e 2. o jovem Jonah

Não mente

Em primeiro lugar, o plot e os personagens são “honestos”. Pois, não é sempre que tem uma protagonista onde a profissão dela é uma comerciante da morte.E convenhamos, essa profissão é muito mais próxima do vilão do que heroi.

Há muitas histórias como o ladrão não rouba, como o Lupin the 3rd, o assassino que não mata desnecessariamente, como o City Hunter e assim por diante. Entretanto, a Koko é apresentada como comerciante da morte e o que barra o plano dela é aniquilado. Mesmo tendo a cara de uma menina mimada e sempre com um sorriso estampado na face dela, ela é brutalmente honesta com o papel que lhe foi dado.  

Claro, os mercenários que estão no comando dela, são mais honestos ainda com o serviço. Tem uma frase de um dos mercenários que me impactou muito. Diz o seguinte; Eu gosto do seu posicionamento de odiar os traficantes de armas. Acho que é um modo de vida legal, absorver a técnicas daqui, mas não ser engolido nem pela Koko e nem por nós.

O menino Jonah

Agora, falando um pouco do menino Jonah, ele é insociável e inexpressivo do início ao fim. No anime forçaram bastante para não usar a mesma cara em todo o cenário. Mas no começo do mangá, ele parece que tem uma máscara grudada na cara. Mesmo assim, tem uma habilidade de batalha difícil de acreditar. Ele dispara o fuzil como ataque preventivo contra o perseguidor, muda a trajetória de um míssil antitanque com a explosão de uma granada de mão, mata qualquer  perseguidor e o elimina com sucesso. Nem parece que ele odeia “qualquer tipo de arma” de tanta habilidade em manusear ela. Tudo bem que o histórico de vida dele faz essa premissa coerente, pois a guerra ceifou os pais dele, que ele tanto amava. 

Isso torna ele um homem de contradições, pois odeia armas, mas é extremamente habilidoso no manuseio de armas devido ao fato de que teve de depender delas para sobreviver.

Assim como Koko, ele passou por muitas linhas de batalha, mas não parece ter perdido a sensibilidade humana. 

Jormungand manga capa 11

Resumindo o Jormungand: Viajei com a comerciante (da morte)

Bom, isso foi uma breve introdução do Jormungard: Viajei com a comerciante (da morte). Uma obra que por meio da venda de armas questiona a humanidade.

Recomendo fortemente para pessoas adultas. Pessoas que possuem uma mentalidade aberta e que consiga parar para assistir e não tornar mais um membro da unidade que a Koko comanda. O bom é que são poucos volumes. No total são 11. Então, dá para ler rapidinho. Mas, acredito que a pedrada será o grande o bastante para ficar uns dias pensando. 

Agora, para quem quiser a versão em anime, são apenas 2 temporadas bem feitinhas.

Então, divirta-se!!

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Yago