Hyakushou Kizoku

Hyakushou Kizoku

Olá, como estão? Tudo bem com vocês? Pensei muito, mas vou começar a apresentar os mangas autobiográficos. Para começar vai ser o Hyakushou Kizoku. Na tradução extremamente livre: “Nobre da roça”.

Pois bem, Hyakushou Kizoku é de uma autora que já conhecemos, a Arakawa Hiromu. Sim! Ela mesma, a autora do Fullmetal Alchemist e do Gin no Saji -Siver Spoon-.

Hyakushou Kizoku publicado na revista Un poco e atualmente por uma revista bimensal: Wings, ambas da editora Shinshokan. Nesta obra, a Arakawa Hiromu deixa bastante de lado o detalhismo das outras obras, é bem mais livre e tem poucas papas na língua.

Sinopse

Acontece que este é um mangá baseado na experiência real da autora. Ela nasceu em uma família de agricultores em Tokachi, Hokkaido, e passou a vida inteira na área até se tornar autora de manga. Uma pessoa dessas contando não tem como ser ruim!

De forma geral, como o auto-retrato de Arakawa é de um vaca, seus parentes também são desenhados na forma bovina, com diferentes cores corporais, padrões e ornamentos. Amigos, conhecidos também aparecem, mas a maioria deles são representados como pessoas comuns. Mas, alguns dos amigos podem até se parecer com animais.

Já sabia que a família de Arakawa Hiromu trabalhava na área agrícola por causa dos posfácios do Fullmetal Alchemist. Agora, quando tomei tempo para ler o Hyakushou Kizoku, e vi a realidade da vida deles, foi muito interessante e inacreditável! Como direi mais tarde, Oyaji-dono é particularmente surpreendente entre eles!

Quem não trabalha, tão pouco coma

O cenário principal acontece no “Arakawa Noen” (nome fictício da fazenda), a fazenda da família da autora Arakawa Hiromu, cujo lema familiar é “Quem não trabalha, tão pouco coma”. No decorrer da obra, a razão pela qual a família inteira tem que trabalhar tanto é deixado nítido .

Mas tudo bem, além de apresentar o cotidiano de uma família de agricultores, na qual ela testemunhou desde sua infância, o Hyakushou Kizoku retrata a realidade do mundo da agricultura e do laticínios, colocando no centro a família dela e outros aspectos da agricultura japonesa com uma mistura de humor, anedotas e possibilidades.

Não sei se é por causa disso, ou por ter crescido em uma família com tal lema familiar, mas a Arakawa deixa bem claro quão perturbador é ver os alimentos, que você trabalhou tanto para produzir, ir para o lixo.

Além disso, enquanto Arakawa estava trabalhando em um verdadeiro rancho 20 horas por dia, 7 dias por semana, criando vacas e cultivando vegetais, ela também estava criando mangá para se tornar uma mangaka. A pergunta que não quer calar é : “mas onde ela encontrava tempo para desenhar mangá com esses horários bizarros?”

Ela foi tão imprudente que cortou o sono o máximo possível para o criar mangá. Diz que teve época que dormia por cerca de 20 minutos, pois estava perto do prazo. Por isso não posso dizer que você deva fazer o mesmo, mas pensei em aprender um pouco dela antes de reclamar que não tenho tempo. kkkkkkk

Os personagens são reais

Antes de acabar, deixarei bem claro, pois isso é de extrema importância. Mas os personagens são reais. 

Os principais

No auto-retrato, a aparência da Arakawa Hiromu é uma vaca com manchas preto e branco com óculos. Usado dez das outras obras, como “Fullmetal Alchemist”.

Ishii-san é a editora responsável pelo Hyakushou Kizoku. Quando se trata de agricultura, o conhecimento dela é zero, sim, zero. Normalmente, ficava perplexa com o senso comum, um tanto quanto tendenciosa da Arakawa e com as histórias fora do comum. No entanto, à medida que a série avança, ela foi adquirindo conhecimentos sobre e tópicos relacionados, e não é mais facilmente enganada pelas mentiras da Arakawa. A frase icônica dela é: “O senso comum dos fazendeiros é o senso incomum na sociedade”.

Família Arakawa

Oyaji-dono no volante e os irmãos Arakawa

Bem, aqui chegamos em um ponto legal, a família Arakawa. Primeiro, o pai dela, chamado de Oyaji-dono. Retratado como uma vaca com manchas pretas e brancas, com uma toalha ao redor do pescoço. Quando ele era criança, um coice de cavalo atingiu ele e quebrou a mandíbula. Ele também tem cicatrizes em todo seu corpo devido a outros ferimentos graves causados por acidentes durante o trabalho agrícola.

Okan, a mãe dela, representada como uma vaca com cabelos encaracolados e usando um avental com a palavra “Okan” escrita nela. As pessoas se surpreendem pela quantidade de coisas que ela faz em um dia, mas ela argumenta e refuta: “Não é que eu possa fazer tudo, é que me obrigam a fazer tudo!

Há outros episódios sobre avô, avó e irmãos e irmãs, mas o que é indispensável em Hyakusohu Kizoku é os episódios sobre o Oyaji-dono. A propósito, o homem que segura o martelo de madeira na foto acima.

Sobre o Oyaji-dono

No Hyakushou Kizoku traz várias histórias dele. Do tipo que ele dirigindo, os dublês de Hollywood ficariam enojados. Os médicos frustrados por curativos loucos em dedos quase caindo e se curando. Para finalizar, cada vez que algo acontece com ele, algum gado falece no seu lugar. Só piora, mas se juntar tudo dá para lançar um volume avulso.

Ele contando as histórias do que acontece nos bastidores dos super-agricultores (comumente conhecidas como “me contaram que…”) também são brutalmente hilarios. De acordo com a Arakawa, ele continua fornecendo histórias de boa qualidade. huahuahua

Onde posso achar?

Querem o Manga? Tem em portugues, mas não pelas editoras oficialmente. Querem o Anime? Não tem! 

Como sempre amarrei com muita força, mas conseguiram se divertir?

Bem, então, até a próxima!!

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Yago