Hoshin Engi

Hoshin Engi

Olá, como estão? Tudo bem com vocês? Hoje, trago a vocês uma clássica obra do Weekly Shonen Jump. Chamada Hoshin Engi. Conhecido também como Soul Hunter.

Para aqueles que não conhecem, aqui vai uma breve explicação. Basicamente, o manga Hoshin Engi é baseado no romance escrito na China, lá no século 14 a 17. Se procurar como “Fengshen Yanyi” no Google, vocês acham. No entanto, a história não é tão bem quista por causa de furos no enredo, análise histórica freestyle, entre outras. Além do fato de o personagem principal: Taikoubou não ser bem usado. Nem entrarei no assunto, desenvolvimentos sem nexo e desorganização total. Passo mal.

O romance foi traduzido e alterado (em partes) pelo Anou Tsutomu. Assim, o “Hoshin Engi” em japonês foi ao público. Agora, quando tornou-se versão em mangá, feito pelo Fujisaki Ryu e publicado na Weekly Shonen Jump de 1996 a 2000,  ocorreu muito mais alterações e inseriram inúmeras adicionais à obra original. Em resumo, é quase uma fanfic publicada na Jump.

Sinopse

Como dito anteriormente, esta obra foi escrita originalmente na China entre os séculos XIV e XVII. O romance acontece na transição entre as duas dinastias, Yin (Shang) e Chou (Zhou), mais ou menos no século XI a.C. Basicamente, a história conta a guerra entre os avatares dos seres que minam os humanos, os taoístas iluminados e os seus discípulos que tentam proteger os humanos. A história tem fortes elementos de fantasia, com batalhas usando ferramentas com poderes especiais chamadas “paopei”, e vários deuses aparecendo na história.

O manga Hoshin Engi segue esta linha. Aqui também o protagonista é o taoísta: Taikoubou. Ele recebe a tarefa do Genshitenson, o chefe dele, e também recebe a lista dos Hoshins (a lista das almas).

O problema ali é que, como no original, Taikoubou é uma tragédia em batalha. Entretanto, ele se sobressai como estrategista, e assim, atuou como estrategista militar. Ordenando e trabalhando junto com os seus companheiros humanos e os taoístas iluminados. Ele supera barreiras e tragédias, ganhando mais aliados. Por fim, decide estabelecer uma nova dinastia para substituir a arruinada dinastia de Yin.

O impacto

Quando estava no ensino fundamental II, eu tinha lido pela primeira vez “Fengshen Yanyi”, traduzido por Watanabe Senshu. É uma coleção ilustrada pela Satake Miho. A propósito, também li a “Jornada ao Oeste”, a “Margem de Água” e o “Romance dos Três Reinos” nessa época. Saí do assunto sem querer, em um outro momento oportuno falarei desses romances e mangá. Vamos voltar à história.

Quando peguei a cópia do Hoshin Engi na mão, com o Taikoubou sorrindo malignamente, pensei comigo mesmo: “É baseado em uma história que eu já conheço bem. Uma história que, apesar de seus problemas, é considerada um clássico chinês. Talvez seja mais satisfatória do que uma fantasia Ctrl+C → Ctrl+V. Além disso, eu estava curioso para ver como uma história tão louca poderia tornar-se um shonen manga.

Personagens

Após comprar e ler, tive um grande choque. Certamente, o Hoshin Engi herdou a essência do original, só que é muito mais emocionante do que o original.

Como mencionado brevemente, na história original, o personagem principal, Taikoubou, tem muito pouca presença. Ele é um homem velho com mais de 70 anos de idade, com barba branca e casado, sério e quadrado, Ainda mais, perde a maioria das suas cenas para aliados e inimigos. Aqui, no mangá Hoshin Engi, o Taikoubou, continua perdendo a cena com frequência. Entretanto, se impôs desempenhando seu papel como estrategista militar e tem uma forte presença. Além disso, ao contrário do original, ele é preguiçoso e astuto (mas é claro, ele tem o seu lado compassivo como um bom protagonista de shonen). Ainda mais, ele está bem mais jovem, o que o facilita se assimilar e entrar no mundo. (Diz-se que se tornar um taoista iluminado fica sem “envelhecer e imortal”).

Reconstrução

Além disso, o desenvolvimento narrativo sem nexo e sem explicação do Hoshin Engi original foi completamente reconstruído no manga. Ocorreram inúmeras adaptações e assim, vários pontos soltos receberam um forte significado. Elevaram a obra como um shonen manga, mas mantiveram ao mesmo tempo a narrativa extravagante e flamboyant do original.

Além do mais, o manga Hoshin Engi não é apenas uma releitura, mas contém reelaboração e adaptação da obra original. O autor: Fujisaki Ryu, inseriu corajosamente o seu mundo na versão em manga. Não entrarei em detalhes para não estragar a diversão e a história, mas a qualidade dessa fanfic é extremamente alta. Esse manga me faz pensar nas possibilidades de reinterpretar clássicos de forma tão ousada ao ponto de torná-los mais interessantes.

Não tenho muito conhecimento, então é uma apresentação bem rasa, mas bem.
Querem o Manga? Até achamos.

Querem o Anime? Infelizmente, temos somente em péssima qualidade. Daqueles que dá vontade de chorar. Mas temos.

Como sempre amarrei com muita força, mas conseguiram se divertir?

Bem, então, até a próxima!!

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Yago