Hikaru no Go

Hikaru no Go

Olá! Como estão? Tudo bem com vocês? Bastante calor na nuca? Hoje apresentarei o “Hikaru no Go”. Um clássico no mundo dos shonen manga. Mas o que é “Go”? Se fosse em inglês, estaria falando para o Hikaru não entrar. Mas no japonês, o que significa? O que tem de legal nela? Quem é o autor dela? Por que fez tanta fama? Tudo bem, vamos ver isso também.

Hikaru no Go foi publicado na Weekly Shonen Jump por quatro anos a partir de 1999, e foi escrito por Hotta Yumi e desenhado por Obata Takeshi. Chamou bastante a atenção do público desde o início da serialização por causa das ilustrações magníficas.

Hikaru no Go, que também se tornou anime, teve uma influência tão gritante naquela geração que causou um boom de Go. Principalmente entre os estudantes do ensino fundamental e, de fato, há profissionais que começaram a jogar Go por causa do Hikaru no Go.

Sinopse

Shindo Hikaru e o Fujiwara no Sai

Detalhe sobre o enredo do Hikaru no Go está detalhado na Wikipedia. Um pouco perplexo, sim. Mas por isso não perderei tempo com isso. Mas bem, vamos lá. Hikaru no Go começa quando o personagem principal: Shindou Hikaru, estava na 6ª série. No início, Hikaru era um pirralho normal do ensino fundamental que gostava de video-games e chutebola. Ele não tinha nenhum interesse em Go. Portanto, mesmo ele tendo encontrado uma esplêndida mesa de Go no armazém do seu avô, ele só pensou em vendê-la com um preço legal para ganhar algum trocado. No entanto, Hikaru encontra uma mancha de sangue nesta mesa de Go. Esta mancha era visível somente pelo Hikaru, e isto o leva a tornar-se assombrado por um fantasma chamado “Fujiwara no Sai”, um jogador de Go que morreu no período Heian.

Sinopse com pouco mais de detalhe

Esta é uma sinopse da história com um pouco mais detalhe, ou seja terá assuntos remotamente próximas de spoilers, portanto, se você é daqueles que dá chiliquinho por spoilers de uma obra que tem ±20 anos, por favor passe para a próxima seção. wwwww

Toya Akira

No início, o Hikaru jogava o Go só pelo entusiasmo (lè-se teimosia) do Sai; dizendo quanto ele amava e queria jogar. Assim, ele jogava como o Sai ordenava, com as mãos do Sai. Mas quando apareceu um rival da mesma idade: Toya Akira, Hikaru quis ganhar o jogo sozinho e assim começou a jogar o Go por conta própria.

Depois disso, Hikaru entrou no clube Go do fundamental 2 e acumulou experiência em Go como trainee, e ele se tornou um jogador Go profissional. Entretanto, como Hikaru, que sempre teve talento para Go cresceu, chegou o momento que o Sai tinha cumprido seu papel, assim, desapareceu deste mundo.

Hikaru lamenta o desaparecimento de Sai e decide deixar Go, mas quando encontra o Sai em suas próprias jogadas de Go, renova sua determinação de jogar Go e tem um novo começo como profissional.

O Hikaru no Go é um trabalho na qual retrata bastante cuidadosamente o processo do Shindo Hikaru. Saindo de um mero estudante do ensino fundamental, para tornar-se um verdadeiro jogador profissional de Go.

Mas o que é Go?

Go ou Igo. Originalmente criado na China, é um jogo de mesa competitivo que tem sido popular no Japão desde o período Heian. As pedras pretas e brancas são colocadas alternadamente sobre um tabuleiro chamado Go-ban, e o objetivo é garantir uma área maior (chamado de terra) no final.

É um jogo muito simples, mas que tem uma longa história.

No Hikaru no Go, um manga que seria sobre Go, não usa habilidades especiais. (Pode-se dizer que Fujiwara no Sai seria uma “força especial”, mas ele não tem nenhum ataque especial chamativo ou poderes que exijam efeitos). É muito simples. Mas foi isto que fez o manga interessante.

Outro ponto que achei interessante, foi quando fiz uma busca, no SNS e afins, de pessoas que tinham lido “Hikaru no Go” até o final. Muitas disseram que não relembravam ou reconheciam tão bem as regras. Não é que as regras não sejam explicadas, mas foi o mínimo necessário, e o fato de aprendê-las não é um problema para compreender o conteúdo.

Qual a graça disso?

Isto porque a história era muito focada na emoção e nas partes psicológicas dos personagens, e não sobre seguir os movimentos no Go-ban. Não retratava apenas os personagens principais como Hikaru e Sai, mas também os adversários também eram bem descritos. Então, mesmo que você não entenda bem as regras, pela reação dos adversários, entenderia quão incrível era as jogadas do Hikaru!

Olha. Existem nove estrelas no tabuleiro, não é? Esse é o universo…
Eu coloco uma pedra por vez nele como se estivesse aumentando o número de estrelas…
Desenvolvendo cada vez mais o universo…
…Até parece que virei um deus, não é?

Hikaru no Go, vol 2, 11ª Partida – Presságios do despertar

Esta é uma frase de quando Hikaru tinha acabado de começar a jogar Go e não era tão habilidoso assim. É uma expressão poética de um nível que paramos e pensamos se ele realmente está no ensino fundamental, mas pela expressão em seu rosto, você pode dizer que Hikaru, que não tinha nenhum interesse em Go, está indo de cabeça para este mundo.

E não apenas isso, o ponto de vista único de Hikaru que ele olha para o Go de um ponto de vista diferente em comparação aos outros profissionais que ele conheceu até agora, você pode sentir um vislumbre do talento que Hikaru tem. Por essa e outras, em “Hikaru’s Go”, era notório os sentimentos dos personagens por suas expressões e falas.

Hikaru’s Go não tinha ataques especiais ou outra força aparente, mas tinha uma maneira completamente diferente de representá-la. Por causa deste estilo único, acho que foi possível publicar semanalmente um manga sobre Go na Weekly Shonen Jump, o qual se pode dizer que foi algo nunca feito antes.

Quer o Manga? A JBC lançou toda a coleção de 23 volumes. Tem estoque? Não sei, eu tenho a minha, mas vale a pena procurar. Se não achar, enche a caixa de e-mail da JBC, é o jeito. Quer o Anime? Tem aqui na Crunchyroll

Como sempre amarrei com muita força, mas conseguiram se divertir?

Bem, então, até a próxima!!

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Yago