Hellsing:  O vampiro vampiresco

Hellsing:  O vampiro vampiresco

Olá, como estão? Semana passada bati na tecla do anti guerra. Assim, essa semana falarei sobre massacrar nazista e religioso fanatico. Quem é das antigas já deve ter pegado a ideia. E sim, hoje falarei sobre, Hellsing. O lendário mangá do Hirano Kouta publicado no Young King Ours entre 1997 a 2008. Ou seja, demorou 10 anos para lançar 10 volumes. 

Aliás, essa obra foi um tanto quanto assustadora. Pois no começo, parecia uma obra que enaltecia a astucia nazista e o fanatismo religioso. Entretanto, quanto mais avançava, mostrava que alguns fogos, infelizmente, só apagam com mais fogo. Como o Hirano Kouta fez isso? Vamos ver.

Sinopse

No final do século 20, na Inglaterra, estava acontecendo alguns crimes causados por vampiros. A instituição Hellsing, coordenada pela Sir Integra Fairbrook Wingates Hellsing, combatia os casos com o senhor Drácula, o Alucard. O famigerado exterminador de vampiros.

Mas com o decorrer do tempo, o Vaticano entra com os seus exterminadores de monstros anticristão, a seção XIII, também conhecida como Organização Iscariote, com o pretexto de proteger os católicos da região.

Logo, identificam o inimigo em comum, os criadores dos vampiros instantâneos. Eles eram os nazistas que haviam se refugiado na américa latina no fim da segunda guerra mundial. 

Assim, inicia a batalha entre gringo querendo defnder a propria terra, Vatino querendo destruir o vampirão e reconquistar a inglaterra e nazistas querendo reviver o inferno da segunda guerra mundial.

Hellsing:  O vampiro vampiresco

Ideais diferentes

Primeiramente, essa obra se destaca pela quantidade de sangue que jorra feito um chafariz. Mas essa é só uma forma de expressão artística do autor. No Drifters isso ficou bem claro. No caso, o primeiro ponto a ser destacado no Hellsing são as posições políticas de cada grupo. Não, não falarei de posição política econômica de direita, de esquerda e de laranjas rolando entre ambas. 

“Que belo. Realmente, humanos são belos.”

No caso, o que trabalha no Hellsing é a posição política de um humano. O que faz com que constitui um “humano”. E, às vezes, para manter a própria dignidade precisa de ir contra o que o outro humano acredita. Se isso está certo ou não, não consigo ter uma resposta clara. Mas sei que algumas “opiniões” devem ser extirpadas. Como esse cara aqui chamado de Shosa, em portugues, major.

Shosa Major Hellsing Discurso
O famoso Major do discurso: “Eu amo guerra”

E também desse padre fofinho, na qual acredita que todos os não católicos deveriam ser católicos. 

“Você não pode bater nos amigos. Você só pode agredir somente monstros e não católicos”

O vampiro

Mas se o Hellsing fala como um humano se constitui como um humano, como que um VAMPIRO, dos mais brabos, pode ser o protagonista? Como um não humano vai falar o que é um humano e quem não é?

Como isso é um dos maiores spoiler essencial da obra, não contarei aqui. Mas posso afirmar que o fato do Alucard não ser um humano, consegue visualizar algo que nós humanos não percebemos com facilidade. Algo bem simples.
Aliás, o Alucard é tão distinto de um ser humano que basicamente ele é um cheater ambulante. Imagina um vampiro. Não daqueles que brilham na luz, mas aqueles mais assombrosos. O que não morre. Pode furar, cortar, meter bala e estará lá. Vira cão negro, morcego, neblina e assim por diante. Pode vir 1.000 de um lado e 10.000 de outro que ele estará lá em pé. 

Tudo bem, o Alucard também tem os pontos fracos, algumas delas são cruciais para a existência dele. Mas Mesmo tirando esses pontos negativos, o Alucard é claramente um cheater ambulante. Leia que tu entenderá como o Alucard usa isso ao seu favor e mete pedrada em nazista e catolico fanático.

Resumindo o Hellsing:  O vampiro vampiresco 

Bem, essa foi a breve visão sobre o Hellsing: O vampiro vampiresco. Obra na qual fala de dignidade humana com o protagonista não humano, Alucard, o vampiro cheater que onde passa estraga planos bem trabalhados. Como sub-protagonista o Shosa, o major nazista lunatico com um batalhão de vampiros e o padre Alexander Anderson, o fanático católico que acredita no poder da catequisação na base da violencia. 

Aparenta ser bagunçado com excesso de informações? Um pouco. Mas fique tranquilo. Em 10 volumes, essa quantidade de infor fica o suficiente.

Aos que tiverem interesse, os mangás foram publicados em portugues pela Editora JBC e também tem os OVAs de 10 episódios. Tem o Anime? Sim, tem também, mas o autor Hirano Kouta recomenda tacar fogo e incinerar. Então acredito que não é necessário assistir. 

Infelizmente é mais uma obra que não dá para dizer: “Divirta-se!”, mas deve lhe dizer: “Aprecie”!! 

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Yago