Heiwa no Kuni no Shimazaki e: Slice of life do ex guerrilheiro

Heiwa no Kuni no Shimazaki e: Slice of life do ex guerrilheiro

Olá, como estão? A obra de hoje é um slice of life de uma pessoa com históricos obscuros. Mas como “obscuro”? O Protagonista já foi criança-soldado, mas a situação é outra. Afinal o título é “Heiwa no Kuni no Shimazaki e”. Em uma tradução livre seria algo do tipo, “Ao Shimazaki que está na terra da paz”.

A autoria está com o Hamada Gouten, embora a arte do manga esteja com o Seshimo Takeshi. A parceria deles no Morning, uma revista seinen semanal, ficou excelente.
Então, sem mais delongas, vamos para a sinopse?

Sinopse

O Shimazaki é um senhor de 39 anos que nasceu no japão mas passou 30 anos da sua vida em conflitos armados. Era da escolha dele? Infelizmente não. Mas agora, na terra da paz, ele tenta uma vida pacífica. Entretanto, o passado dele não o permite isso. As tropas de assassinos e os grupos adjuntos buscam ele. Mas ele tenta manter o máximo possível a sua postura com a sociedade.

Os gaps causados pelas batalhas sangrentas casuais que começam no dia-a-dia e a tentativa de vida pacífica e monótona do Shimazaki é gritante. Mas vale a pena.

Heiwa no Kuni no Shimazaki e: Slice of life do ex guerrilheiro

O mundo que ele vivia

Por ser um slice of life, o Heiwa no Kini no Shimazaki e mostra a vida cotidiana do protagonista Shimazaki. Entretanto, sempre surgem momentos onde revela o passado dele. Muitas delas utilizando flashbacks e explicitando a vida sangrenta, na qual ele foi posto forçosamente pelos LEL. Uma associação terrorista que se infiltrou em várias camadas da sociedade e no mundo todo. Tanto que o Shimada, por ser um bom guerrilheiro passou 30 anos em linha de batalha na ásia, áfrica e europa. Consequentemente, tendo dificuldade com os Kanji, ideogramas utilizados na língua nativa dele, japonês.

Esses cenários trazem uma  imensa tristeza e uma amálgama de sentimentos. Pois, é retratado de uma forma que deixa claro como ele não estava lá por escolha. Mas forçado. Fora os retratos de quem ele é, e como ele é, nos pequenos gestos que só quem viveu em situação ultra estressante sabe e percebe é assustador.

A vida que ele desejava

Pois bem, essa vida sangrenta, cheia de traumas não era exatamente o que ele desejava. Assim, após tentar cortar vínculos com a LEL, Shimazaki tenta se acostumar com a nova vida em uma cidade pacata. Ele trabalha como assistente de manga-ka e também como atendente em um café. 

A forma retratada é muito tranquila. Tanto que a cara dele sem muitas expressões propaga medo para as pessoas ao redor, mesmo quando ele está sorrindo. Aquele medo de estar presente com algo que não é compreensível. Mas as pessoas ao redor dele percebem que ele não faz isso por mal, mas por não conhecer a vida “japonesa” e ter vivido muito tempo fora do país. Lida com ele como alguém estrangeiro que está tentando se adaptar aos costumes locais.
Pelo enredo da muita vontade de torcer pelo Shimada para ele poder ter uma vida tranquila como ele deseja. O problema é a contagem regressiva no final de cada capítulo onde indica a volta dele na linha de batalha.

Encenando poses com arma para o manga

Heiwa no Kuni no Shimazaki e: A epopeia do príncipe caído

Bem essa foi a breve visão sobre a Heiwa no Kuni no Shimazaki. Uma obra que retrata a vida cotidiana de um senhor que forçaram a viver na linha de batalha, mas agora luta para manter a vida tranquila, a vida que ele sonhou, bem longe da guerra. O gap entre o cotidiano pacato e as batalhas desumanas é um dos pontos interessantes, mas o maior ponto é a capacidade dele nos fazer repensar no que damos valor.

Então, divirta-se! 

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Yago

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