Funohan: Crimes perfeitos de qualidade duvidosa

Funohan: Crimes perfeitos de qualidade duvidosa

Olá, como estão? A obra de hoje é mais uma que não há como se tornar anime, mas com trancos e barrancos tornou-se filme. Ela se chama Funohan, em portugues traduziram como Crimes Perfeitos. Tenho as minhas dúvidas em chamar de crime perfeito, pois legalmente falando, o que o protagonista faz não há vínculo com o caso. 

Mas tudo bem, vamos aos dados técnicos. O Funohan foi serializado no Grand Jump e tem como autor o Miyatsuki Arata e na arte o Kanzaki Yuya.

Então vamos lá

Sinopse

Usobuki Tadashi era conhecido nas redes sociais como “o homem da cabine telefônica”. Um homem que veste preto, visivelmente estranho, e chamado pela polícia como “criminoso impossível”, por não deixar evidências diretas. Pois ele dava fim nos alvos perfeitamente sem sujar a mão dele. Como? Colocando o alvo em controle mental e uma série de autodestruição. Em um dos casos, o caminho dele e do detetive Tada Tomoki se cruzam. Assim inicia 

Funohan: Crimes perfeitos de qualidade duvidosa

O desgosto encorpado

Em boa parte do Funohan, no fim de cada capítulo você, leitor, terá desgosto. Tanto pelas expressão facial dos personagens que exalam desgraça, tanto pela simples razão da obra mostrar como o humano é frágil, irracional e facilmente ocorreria no mundo real algo remotamente próximo a obra. Tanto que, enquanto eu lia, lembrava de relatos semelhantes de tão ocorrível. Provavelmente, você também terá algo do tipo. Por essas razões, após o final de cada volume ficava saboreando o amargo do desgosto que o Funohan me propiciou.

No quesito explicitar a desgraça humana, essa obra é 10/10. Entretanto também possui alguns pontos cruciais para meter a boca. Vamos lá.

Funohan Crimes Perfeitos Usobuki Tadashi

Enredo monótono

Primeiro ponto, o Bombastic Side Eye do Usobuki controlar a mente dos outros personagens é tão instantâneo e ao mesmo tempo potente que pode ser chamado de superpoder. Consequentemente, logo o enredo se torna monótono. Pois, sempre terá um irritadinho sem coragem, mas com raiva o suficiente de um outro coitado, ao ponto de procurar o Usobuki e pede para matar. Assim, o Usobuki surge como como miragem ao alvo e desaparece como tal, mirabolantemente controla e por fim todos os envolvidos saem desgraçados.

E todo o processo de como ele descobre a residência, rotina, informações e outros detalhes do alvo não é tratado. São detalhes da obra que, por um ponto de vista é tosco, mas dá mais profundidade. 

Resumindo o Funohan:

O ponto mais estranho é que, mesmo eu conseguindo listar tantos pontos negativos, essa obra me cativou de uma forma estranha. Terminei de ler com uma facilidade inexplicável. Os 12 volumes em japonês passaram voando. Talvez pelo fato do Funohan ter uma profundeza de um pires. Mas, também pode ser que essa falta de informação, possivelmente ocultado propositalmente, ajudasse a focar no ponto da obra. A desgraça humana.

Acredito que eu possa dizer que essa obra foi um tanto quanto inusitada. Então, divirta-se!!

(Falar aos companheiro otaku para divertir com desgraça alheia é meio estranho haha)

Em portugues, a Panini lançou com o nome Crimes perfeitos. Pra quem prefira, tem o filme live action também.

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Yago