Fate Heaven’s Feel
E aí meu povo! Tudo sussa? Quinta-feira é dia de mancha de anime, e trago comigo a adaptação da terceira rota do jogo Fate/Stay Night. Hoje o assunto é Fate/Stay Night: Heaven’s Feel.
Também conhecido por ser a rota mais pesada do jogo, Heaven’s Feel é apenas mais uma opção de caminho que se pode seguir no jogo de Fate/Stay Night. Não vou ficar falando muito sobre detalhes do jogo, pois já trouxe mais sobre no do Unlimited Blade Works. O foco hoje é no anime.
Sinopse
A guerra do Cálice Sagrado acontece novamente na cidade de Fuyuki. Shirou Emiya, uma das vítimas do desastre da guerra anterior, tem o sonho de se tornar um herói da justiça, assim como seu pai adotivo, Kiritsugu.
Shirou é apenas um estudante do ensino médio, mas ele é jogado dentro da guerra, e acaba por invocar seu Servo, Saber. E em meio a guerra, surge uma misteriosa sombra, responsável pela morte de diversas pessoas na cidade de Fuyuki.
Devido a essa nova situação, Shirou faz uma aliança com Rin Tohsaka, outra participante da guerra, para tentar impedir a sombra. Porém, os sentimentos de Shirou por sua amiga, Sakura Matou, vai fazer que ele acabe descobrindo segredos sombrios sobre as famílias envolvidas na guerra.
A terceira protagonista
Se você, assim como eu, gosta muito da franquia Fate, então sabe também que o jogo original é dividido em três rotas, com base na protagonista. A primeira rota, adaptada em 2006, tem como foco a Saber, que é a rota inicial do jogo. A seguir temos a Unlimited Blade Works, que foca na relação entre Shirou e Archer, com a Rin de protagonista. E por fim, a terceira rota, Heaven’s Feel, que foca na relação entre Shirou e Sakura.
Muitos falavam que a terceira rota é a mais pesada, e essas pessoas não mentiram. Fate Heaven’s Feel é sombria, um tanto que macabra até. Diferente das rotas anteriores, não há a necessidade de enrolar com informações. É revelado informações sobre a guerra do Cálice de 10 anos atrás. Sobre as famílias e outras personagens. Que a Saber havia sido invocada por Kiritsugu na guerra anterior.
Além disso, o foco na Sakura trás muito sobre a família Matou. E isso é um dos fatores que faz Fate Heaven’s Feel ser muito mais pesado que as outras rotas. Em Fate/Zero teve alguma coisa sobre como funciona a magia dos Matou. Porém, explicam muito melhor em Fate Heaven’s Feel sobre isso, além de deixar explicito o que aconteceu com a Sakura enquanto ela crescia. É intenso, é insano, é agoniante. Mas querer saber como tudo aconteceu faz assistir cada segundo, com prazer.
Outras mudanças
Agora sobre outras coisas que mudam em Fate Heaven’s Feel, além da protagonista escolhida.
Para começar, a Rider é o servo mais importante nessa rota. Sem brincadeira. A Saber ainda é importante, como sempre foi, mas a Rider assume a posição de Servo principal na rota. E tem uma luta dela contra a Saber no terceiro filme que é uma delícia de assistir.
Próxima mudança é que o archer, diferente das duas primeiras rotas, é um personagem secundário. Ele ainda é um personagem importante, devido a quem ele realmente é, e tudo mais. Contudo, não demora para que ele fique de lado. Mas eu quero deixar bem claro que certas falas dele tem grande peso para entender todo o esquema das rotas.
Terceira mudança é que dessa vez explicam com muito mais detalhes sobre a guerra do cálice, como ela surgiu, qual o objetivo original, como chegou ao ponto atual. E isso tudo explica a decisão final do Kiritsugu em Fate/Zero. Eu não vou falar qual é essa decisão, porque não quero dar spoilers. Mas corre na Netflix que tem Fate/Zero inteiro lá.
Tem outras coisas que mudaram, mas eu não vou falar para evitar spoilers.
Fate Heaven’s Feel
Para os fãs da franquia, Fate Heaven’s Feel é obrigatório assistir. São três filmes que vão mostrar como realmente termina a história principal, além de finalmente o Archer poder ter paz. Como isso acontece? Assista os filmes, preste bem atenção nas interações entre Shirou e Archer, e vai entender o que eu quero dizer.
Fate Heaven’s Feel tem uma pegada muito mais adulta que as outras rotas, e um tanto que mais explícita também. Não, bando de degenerados, não tem nenhuma cena de sexo. Não é um hentai. Mesmo sendo adaptação de um eroge, não tem nada de hentai aqui.
E obviamente, eu nem preciso dizer que a animação continua fantástica né? Ainda mais por ser filme. Então, sinceramente, eu considero que vale muito a pena assistir.
Infelizmente, não tem nenhum serviço de streaming que tenha os filmes no momento. Mas isso nunca foi realmente um problema, não é mesmo?
E eu fico por aqui. Aquele abraço e até a próxima!
