Drifters: O caos generalizado
Olá, como estão? Hoje, falarei de uma obra que precisa de muita paciência. O famoso ditado paciência de Jó. Ela chama; “Drifters”. Sinceramente, eu já tinha abandonado a esperança de ver essa obra do Hirano Kouta finalizar. Mas, eu tenho o costume de passar toda semana em uma livraria perto de casa. Pequena, mas com uma vasta variedade de manga. Hoje, dia 16 de agosto, encontrei o novo volume do Drifters e quase caí de joelhos no corredor dela.
Sinopse
O Shimazu Toyohisa, estava segurando as pontas na Batalha de Sekigahara, para o clã dele conseguir sobreviver. Quando estava prestes a sua morte, ele se encontra em um corredor com um escriturário. Assim que o escriturário, Murasaki, assina em um documento, o Toyohisa é jogado em um outro mundo. Nela ele conhece os elfos escravizados, o Oda Nobunaga e o Nasu no Yoichi.
Assim eles iniciam a jornada de Kunitori contra o Império Orte, o império que escraviza os não humanos. Mas, ao mesmo tempo, do outro lado, iniciava a invasão dos renegados, também conhecidos como Ends. Os humanos que morreram com desgosto da humanidade.
Drifters: O caos generalizado
Mas por que da paciência?
Primeiramente preciso me explicar a razão da necessidade da paciência. Pois, como alguns já sabem, o autor; Hirano Kouta, tem uma fama de ser devagar nas suas obras. A última obra dele que chama Hellsing (basicamente, vampiro bate em nazi e cristão fanático. Semana que vem falo mais sobre ela), demorou mais de 10 anos com 10 volumes. Ou seja, aproximadamente um volume por ano.
Agora, a serialização do Drifters iniciou em 2009. Cada 1 a 2 anos, estava lançando um volume e em 2016 tornou-se até anime. Entretanto, após lançar o volume 6 em 2018, ficou vários anos parado. Sinceramente tinha achado que o autor tinha abandonado. Mas na real, o autor Hirano Kouta estava enfermo e sem condições de trabalhar.
Agora, como ele mostra ser uma pessoa bastante duvidosa como humano, não pretendia falar das obras dele. Mas quando vi o volume 7 nas prateleiras da livraria a emoção venceu. E cá estou eu falando sobre a obra de um humano aparentemente execrável.
Bem, deixando bem claro a figura do autor, vamos para a obra dele.
O caos no enredo
De forma geral, na obra Drifters tem dois lados. O lado dos Drifters, humanos historicamente famosos que não se sabem claramente como faleceu, ou que o falecimento era inevitável, mas não encontrou o corpo até hoje. Como o Hannibal Barca, o Cipião Africano, o Conde de St. Germain, alguns dos Wild Bunch e assim por diante. Vai ter bastante japonês pois o autor é japonês, e tem mais acesso aos dados.
E do lado dos Ends, em kanji representado como sucatas ou lixos, o que nos faz entender como humanos renegados pela humanidade. E de forma geral, para melhorar (ou piorar), os Ends morreram historicamente de formas trágicas. Ao menos aparenta. Portanto, pelo ódio aos seres humanos, os Ends querem acabar com a raça humana. Desse lado tem as figuras como o rei negro que muitos pontos indica que ele é Jesus, a Joana d’Arc, Anastásia Nikolaevna da Rússia, Grigori Rasputin e assim por diante.
Até aqui ficou claro? Ok, muito bem. Pois piorará.
Como os Ends querem acabar com a raça humana, o Império Orte é um obstáculo notório. Pois o império é supremacista humano, e todas as raças que não são humanos, são alvo de opressão. Sem exceção.
Agora, o Toyohisa, o Nobunaga e o Yoichi também não estão felizes com que o Império faz. Mas não são Ends para acabar com a raça humana e afins. Assim se organizam para guerrilhar contra ambos.
O caos nas batalhas
Ou seja, o inimigo dos protagonistas mudam de tempos em tempos. Os focos protagonizados também mudam de arco em arco. Assim, os cenários geográficos mudam dia após dia. Claramente as batalhas invasoras e de resgate acontecem a todo momento. Ainda mais que em um segundo está falando sério, e logo em seguida, o autor já insere gags bem sarcásticas e pontuais, várias delas são históricas também. É um tapete de bomba de informações.
Esse tapete de bomba informática só não piora pois o autor conseguiu focar nos dois lados. Nos Drifters e nos Ends. Mas as batalhas, como as batalhas reais são, elas são um aglomerados de caos também. O que fico impressionado é como o autor consegue recortar. Como por exemplo, em uma das batalhas diretas dos Toyohisa com os Ends, ele deixa nos cantos as batalhas acontecendo e nos quadros maiores os protagonistas, para não desfocar.
No Hellsing também ele usou bastante essa técnica. Acredito que nessa obra também utilizará bastante.
Resumindo o Drifters: O caos generalizado
Bem, essa foi a breve visão sobre o Drifters. Uma obra de batalha entre humanos perdidos e humanos desolados. Infinidades de relações de interesse e pessoas, tal qual silmarillion, mas um pouco mais organizados. Batalhas épicas com frases motivacionais que jogam fogo na lenha que justifica a humanidade como humanidade.
Acredito eu que me emocionei brutalmente com o lançamento do volume 7, olha que nem é o último volume. Se tiver dificuldade em entender, por favor entre em contato para melhorar!!
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