Bobobo-bo Bo-bobo: Pelo não sense
Olá, como estão? Hoje falarei de uma obra que me derreteu e degradou significativamente o meu cérebro. A obra de hoje é o Bobobo-bo Bo-bobo. Uma obra antiga que iniciou em 2001 e finalizou em 2007. Na realidade foram separadas em 2 partes, mas isso é detalhe.
Aliás, do que se trata? Difícil de definir. Entretanto, digamos que temperou o gag non-sense com fantasia e ação. Essa peripécia foi publicada no Weekly Shonen Jump e teve como autor o Sawai Yoshio.
Então, sem mais delongas, vamos para a sinopse?
Sinopse
No ano de 300X d.C., o tirano imperador do Império Maruhage (em uma tradução livre seria império dos carecas) que tomou todo o mundo em suas mãos, inicia a “caça ao cabelo”, decidindo raspar o cabelo de todo o seu povo!
Em um mundo distópico como esse, surge um homem. Seu nome é Bobobo-bo Bo-bobo e ele usa a arte do “Hanage Shinken (O punho do pelo nazal)” e será o salvador do mundo!
Bobobo-bo Bo-bobo: Pelo não sense
O cérebro derretendo
Como dito anteriormente, ele é marcante em vários sentidos distintos. Pois a obra tem um enredo bem claro de um heroi que quer mudança no mundo. O Bo-bobo sai em busca de libertar a população do mundo com a habilidade dele.
O problema é a narração dela. É completamente sem noção. Assim, do começo, meio e até o fim. Desde 2001 a 2007. Em todo o momento não tem um pingo de noção. Aliás, no Hanage Shinken, o Bo-bobo luta com o pelo nazal. Faz sentido? Nenhum. Tudo bem, esse é o começo, pois tem outros tipos de shinken. Como “Onara shinken” que luta com peidos, “Puru puru shinken” que só os que têm corpo macio podem adquirir e assim vários.
Então imagina como seria o caos na tela da obra. Não é nada tranquilo. Cada vez que avança na obra uma parte do cérebro derrete. Entretanto, como uma obra de non-sense é 10/10. Pois você ri de coisas que nem precisa de meio neurônio.
O cúmulo do non-sense
Um ponto que gosto muito dessa obra é o fato de ver o nível da bizarrice. O fato da bizarrice não ter nenhum limite. Literalmente o céu é o teto. Vamos listando;
- Em 2004 e 2005, tornou a obra mais indesejada pela “Associação dos pais e professores, vulgo PTA”, pois nada faz sentido
- As reclamações eram tão ferrenhas ao ponto de todos os patrocinadores deixarem a obra desde o episódio 52. Mesmo assim, a equipe produziu até o final, o episódio 76.
- O mar de non-sense conseguiu estragar o sistema neural dos tradutores de várias línguas ao ponto de muitos deles desistirem de traduzir a obra.
Só adicionando um adendo no item 3, isso ocorreu pelo fato dos personagens fazerem um ato chamado “Hajike”, que em uma tradução bem livre seria algo do tipo “explosão”. Nesses casos, ocorre a explosão de gag non-sense. Assim, perde-se a linha de batalha e juntamente a nossa compreensão do que está acontecendo na obra. Literalmente o fio da meada é explodido.
Ou seja, como uma história, em quase todos os capítulos não há nenhuma conclusão. O núcleo do Bobobo-bo Bo-bobo é “fazer qualquer coisa para fazer os leitores rirem”. Portanto, há muita “violência irracional, sangramento desnecessário, linguagem e comportamento não lógica” na obra.
Resumindo o Bobobo-bo Bo-bobo: Pelo não sense
Bem essa foi a breve visão sobre o Bobobo-bo Bo-bobo. Uma obra com uma quantia vultosa de gag non-sense. Tudo voltado para fazer você rir sem nenhum pingo de sentido.
Mas por que puxei essa obra do baú? Pois esse ano essa obra ganhará uma adaptação como uma obra teatral. To surpreso? Sim, sem sombra de dúvidas. Mas é coisa de japonês. Vamos ver o que dará.