Battle Royale
Olá, como estão? Tudo bem com vocês? Hoje, falarei sobre o Battle Royale. Mas “Battle Royale” não é estilo de game? Errado não está, mas vamos falar dela também.
Battle Royale é uma manga que tem atraído muita atenção ao longo dos anos, por isso muitos amantes da manga devem conhecer, imagino. Bastante conhecida pelo seu tema meio pesado.
Primeiro de tudo, Battle Royale é uma novel feita por Takami Koushun e publicado pela Ohta Publishing em 1999, seguido por uma manga e um filme em 2000. O manga, foi feito por Taguchi Masayuki, e publicado na revista Young Champion da Akita Publishing, por cinco anos entre 2000 e 2005.
Neste artigo, gostaria de compartilhar com vocês o enredo e as impressões sobre o Battle Royale. Sobre o filme, tem que levar em conta que de 2000, e claramente, a qualidade também. Agora, o mangá é um pouco mais fiel a novel, e se você nunca leu Battle Royale, recomendo!
Sinopse
“Hoje vocês vão se matar, assim, bem de leve.”
Esta fala aparece logo no início da história. A história ocorre em um país fictício chamado “Daitoua kyoua-koku”. Em portugues seria algo do tipo: “Grande República do Leste Asiático”. Ironicamente, é uma versão totalitária e militarizada do Japão no final do século 20, com o mesmo nível econômico, científico e de costumes, e é também um país ferozmente anti-americano. Tem uma política de isolamento, restringindo as viagens ao exterior e bloqueando informações de fora do país. Apesar disso, os produtos do país são alegadamente exportados para todo o mundo.
O “Programa” patrocinado pelo Estado é um jogo que voa sangue para tudo quanto é lado, e onde ela acontece, só há mortes. No qual, os alunos do fundamental 2, são forçados a matar uns aos outros. Assim, carinhosamente chamado de jogo da morte, pois a regra básica é que os colegas de classe matarão uns aos outros até que apenas um deles, chamado de vencedor, sobreviva.
Os alunos do terceiro ano, classe B da Shiroiwa Chuugaku (terceiro ano é o último ano do fundamental 2 do Japão) foram forçados a participar desse programa. Eles foram trancados em uma ilha com colarinho de bomba, armaram eles e ordenaram para lutar contra seus colegas. Eles foram forçados a matar seus colegas de classe. Assim iniciaram os longos três dias de loucura e desespero.
Media franchise
Novel
O autor, Taka Koushun, concorreu ao Japan Grand Prix Horror Novel em 1997. Entretanto, mesmo o trabalho sendo selecionado, o comitê deixou a sua avaliação lá no chão. Assim, parecia que nunca ia publicar. Entretanto, devido a o seu conteúdo levemente forte e o fato de ter sido tão mal falado, vários leitores curiosos quiseram lê-lo.
No entanto, Kadokawa Shoten, o organizador do prêmio, recusou-se a informar a Ohta Publishing as informações para contato do autor, Takami Koushun. Pois ele era apenas um dos candidatos, e se tratava de informações particulares. Então a Ohta Publishing colocou um anúncio em sua própria revista, pedindo ao autor que entrasse em contato com eles. O amigo do Takami viu o anúncio e pediu para ele entrar em contato com a editora. Assim, na primavera de 1999 o livro apareceu em livrarias em todo o Japão.
O impacto do conteúdo, a sua encadernação chamativa com as palavras “BATTLE ROYALE” ditada em vermelho na capa em preto, e os comentários do comitê de seleção, acima mencionados, foram a causa para escalar ela no famoso “best seller”. Devido a algumas razões, a Gentosha publicou uma outra versão, separando em dois volumes.
Filme
Em dezembro de 2000, Fukasaku Kinji dirigiu uma adaptação em filme. Antes mesmo de lançar o filme, ela chamou brutalmente a atenção. Mas, obteve um grande sucesso. Com a bilheteria batendo 3,1 bilhões de ienes (pouco mais de 146 milhões de reais). Lançado um filme com um roteiro original em 2003, após o sucesso do primeiro filme. O primeiro e o segundo filmes foram ambos classificados como R-15.
Manga
A versão mangá do Battle Royale foi desenhado pelo Taguchi Masayuki entre 2000 a 2005, e no total foram 15 volumes. Além das ilustrações pesadas em vários sentidos, a abundância de representações eróticas e de gore dificulta um pouco a leitura. Entretanto, combina muito com a narrativa da novel. Aliás, a narrativa do manga é bastante fiel ao trabalho original, mas claro, tem as mudanças no meio. Por exemplo, há muitos personagens que retrataram graficamente mais detalhados na versão mangá, e foram complementados episódios que não contaram no trabalho original. Uma coisa que me incomodou foi o fato de que cada vez que avançava, as cenas de ação se tornavam cada vez mais surreais, ao ponto de não parecer pirralhada de 15 anos.
Game
O autor, Hiroharu Takami, ele tem somente esta publicação do Battle Royale, mas o impacto que teve sobre a indústria do entretenimento é imensurável. Alguns dizem que é muito semelhante à “The long walk(En)” ou “Battle Runner (En)“, ambas do Stephen King. Entretanto, acho que não seria exagero dizer que muitos dos jogos de sobrevivência e brain teasers que se tornaram populares nos dias de hoje, tais como PUBG e Wilderness Action, tomaram dessa fonte e foram influenciados direta ou indiretamente por esta obra. Ao menos um dos criadores do PUBG menciona que teve bastante influencia. Talvez podemos dizer que é uma das obras que mudou o curso de vários entretenimentos.
A propósito, quando li “Jogos Vorazes” pela primeira vez, lembrei do Battle Royale. Ah, e só para você não ficar com a ideia errada, “Jogos Vorazes” tem um contexto sociocultural completamente diferente, e seria um desserviço para incontáveis outros trabalhos, que tratam exatamente sobre o mesmo assunto, se eu afirmar que é um plágio. Cada um tem a sua diferença e ambas são excelentes.
Pois bem. Querem a Novel? Está publicado pela Editora Globo e achamos até na Amazon.
Agora, e o Manga? A Editora Conrad publicou em Pt.
Querem o Anime? Infelizmente não tem, mas tem o Filme. É bom assistir com um balde de pipoca na mão.
Como sempre amarrei com muita força, mas conseguiram se divertir?
Bem, então, até a próxima!!
Todas as manchas de anime e manga
