Banjou no Orion: O romance em um tabuleiro

Banjou no Orion: O romance em um tabuleiro

Olá, como estão? A obra de hoje é um romance, mas com o foco no Shogi. Aliás, para quem não conhece, shogi é um jogo como xadrez. Jogo de tabuleiro velho que doi, mas ainda há uma torrente de jogadores. Ou seja, o Banjou no Orion é uma obra onde mistura romance juvenil com elementos de shogi

O autor, Arakawa Naoshi é o mesmo autor do “Shigatsu wa Kimi no Uso (Your Lie in April)” e “Sayonara Watashi no Cramer (Farewell, My Dear Cramer)”. Ou seja, já tem a caneta afiada para o romance. Daqueles bem doce, ao ponto de amargar a alma. Pelo jeito que começou o Banjou no Orion, em inglês intitulado como “Orion’s Board”, a obra será bem forte. Então vamos começar pela sinopse?

Sinopse

O prodígio jogador do shogi Ninomiya Yuhi já tinha perdido o seu brilho e sofria uma série de derrotas. O que acabou de quebrar foi a queda dele contra o Kuji Kanata. Nesse jogo, o Kanata obteve o recorde, com sua 27ª vitória consecutiva. Em comparação, o Ninomiya a 17ª derrota consecutiva. Depois de um contratempo, Yuhi passa em um bar e conhece uma garota. Seu nome é Kayamori Tsuki. Ela é arrogante, egoísta, literalmente uma tirana, mas seu jogo de shogi é lindo, como se as entidades tivessem escolhido a dedo.

O encontro do Ninomiya e a Kayamori faz com que toda a história comece a correr.

Banjou no Orion capa manga cap 1

Banjou no Orion: O romance em um tabuleiro

No momento deste artigo, essa obra nem lançou o primeiro volume. Então, pode ser que degringola muito rapidamente. Mas ao menos o primeiro capítulo foi lindo.

Temática batida

Sinceramente, a temática “Romance x Shogi” já tá batido. Tão batido que tá parecendo até manga de baseball. Toda hora tem algum lançando.

Aqui no Mancha já falei sobre o “Sangatsu no Lion”. Mas tem váaaaarios outros. No momento, tem como exemplo, tem o “Banjo no Oh” pela Jump+, “Ryu e Ichigo” pela Sunday e assim por diante. Lá no Magazine mesmo estava sendo publicado o “Soredemo Ayumu wa Yosetekuru”. No caso, o Banjou no Orion entrou para assumir a vaga que ficou vazia. 

Então, o que difere essa obra com as outras? Vamos ver? 

O jeitinho do Arakawa

Dizem que o autor não há como desenvolver um personagem mais inteligente do que ele mesmo. O que quero dizer com isso? Que eu sou mais inteligente do que o Arakawa Naoshi? Claro que não. O ponto é que nas obras do Arakawa, mesmo o protagonista sendo um prodígio, o foco não é no potencial intelectual ou artístico. Mas a humanidade dos personagens.

No caso, o Arakawa aprofunda os sentimentos dos personagens. Ele descreve o crescimento emocional, sensorial, e também o sentimental de cada personagem. 

Claro que isso não acontece de um cenário para o outro de forma mágica, então demora um pouco. Talvez seja um pouco estressante por parecer lento. Entretanto, essa lentidão faz parte da obra. Divirta-se essa lentidão. Embora a vida seja corrida, não temos necessidade de nos divertirmos apressadamente também.

Resumindo o Banjou no Orion: O romance em um tabuleiro

Bom, isso foi uma breve introdução do Banjou no Orion: O romance em um tabuleiro. Embora tudo quanto é tipo de relação humana estando ao redor do tabuleiro de shogi, é uma obra que propõe relações humanas com ternura e crescimento humano.

Recomendo fortemente para pessoas que queiram um quentinho no coração com o Ninomiya e de vez em quando passar raiva com a brutalidade da Kayamori.

Então, divirta-se!!

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Banjou no Orion cap 1

Yago