Arslan Senki: A epopeia do príncipe caído

Arslan Senki: A epopeia do príncipe caído

Olá, como estão? A obra de hoje é novamente da Arakawa Hiromu. O último artigo foi dela e essa semana também. A obra se chama Arslan Senki. Em uma tradução livre seria algo do tipo A lenda heroica do Arslan. Entretanto, essa obra não é da autoria da Arakawa Hiromu, mas do Tanaka Yoshiki. Um escritor japonês, onde as obras notórias dele são os “Legend of the Galactic Heroes”, “Sohryuden: Legend of the Dragon Kings” e o “The Heroic Legend of Arslan”. Os mais antigos no mundo do otaku devem conhecer, mas para boa parte dos leitores, provavelmente nem tinha nascido ainda.

Então, sem mais delongas, vamos para a sinopse?

Sinopse

O enredo ocorre em uma região semelhante à antiga Pérsia. Onde o príncipe Arslan do Reinado Pars, tenta reconquistar o seu país dominado por um país vizinho chamado Lusitania.

Arslan Senki: A epopeia do príncipe caído

A versão original do Tanaka Yoshiki

Começando com a história original construída pelo Tanaka Yoshiki, ela é dividida entre a primeira e a segunda metade. O Arslan Senki até o final da primeira metade, “A recuperação do porto real (volume 7)”, foi realmente maravilhoso, e fiquei encantado com as ações e diálogos dos personagens. Incrivelmente os personagens eram cheios de diversidade. 

Entretanto, na segunda metade degringola. Foi-se perdendo gradualmente a majestade a cada volume sucessivo, e após várias mudanças de editores e hiatos longos, o Tanaka Yoshiki finalmente concluiu em 2017. O vovô já devia estar cansado. Pois o final estava indescritível, tal qual o final de Game of thrones. Especificamente com a inevitabilidade da história esvaindo e o desenvolvimento aleatório aumentando. Juntamente, os personagens perderam a relevância devido a aleatoriedade e a sua profundidade se dispersaram sem sentido.

As capas do original é o Amano Yoshitaka. O mesmo do Final Fantasy

A versão Arakawa Hiromu

Há mais 10 anos atrás, quando fiquei sabendo que a Arakawa Hiromu serializaria o Arslan Senki, que já tinha se tornado mangá na década de 1990 por uma outra artista, sinceramente fiquei preocupado. Pois ela tinha finalizado o Fullmetal Alchemist, mas o Hyakushou Kizoku e o Gin no Saji -Silver spoon- já estavam iniciados. Entretanto, assim que comecei a ler as primeiras páginas, meus receios foram rapidamente dissipados e fui de cabeça para o mundo da história. 

A grandeza da primeira metade da história original colabora monstruosamente, mas a forma que Arakawa Hiromu apresenta deixa tudo mais dinâmico e atraente em muitas cenas. Digo que em várias delas supera a história original. 

Caso você esteja interessado, leia o primeiro volume, ou até mesmo o anime.

Arslan Senki: A epopeia do príncipe caído

Bem, essa foi a breve visão sobre a Arslan Senki: A epopeia do príncipe caído. Uma epopeia de um príncipe que luta para reconquistar o que perdeu. Ao mesmo tempo, conhecer novos horizontes das formas de pensar que ele sozinho não conseguiria alcançar.

Aliás, como muitos media franchise, o Arslan Senki também sofre algumas alterações da versão romance para a versão manga. Mas digo que a Arakawa Hiromu não errou na dosagem. 

Para quem tiver interesse procure que a versão em Pt esta sendo lançada pela Editora JBC.

Então, divirta-se! 

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Yago

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