Dance in the Vampire Bund
Ah muitos animes de vampiros por aí. Mas, por motivos de fan service, a maioria deles também seguem aquela coisa do romance entre o vampiro sexy e a humana sem graça, bem naquele estilo crepúsculo. E aí quando eu vejo um anime sobre vampiros que não segue essa linha, isso faz meu dia melhor. E Dance in the Vampire Bund é um desses!
Adaptado do manga de mesmo nome, por Nozomu Tamaki, e ganhou uma única temporada, com 12 episódios, em 2010. Infelizmente, esperar por uma nova temporada de Dance in the Vampire Bund não faz mais sentido. Até porque há coisas que o anime mudou, comparado ao manga, o que seria um problema para uma continuação. Mas quem sabe não vem um remake?
Bem, para quem quiser assistir, tem na Crunchyroll, mas é necessário ter uma conta, já que o anime é indicado para maiores de 18 anos. Mas vamos ao que realmente interessa!
Sinopse
A rainha dos vampiros, Mina Tepes, anuncia ao mundo que construiu um santuário para todos os vampiros, no meio do Japão. Esse é o Vampire Bund. Local onde todo e qualquer vampiro será aceito, e humanos serão proibidos de entrar. Mas muitos são contra o Vampire Bund.
Entre os japoneses, há diversos que não acreditam em vampiros, como Kaburagi Akira. Contudo, ele se encontrar com Mina Tepes, e enquanto são perseguidos e atacados por um vampiros, Akira, que havia esquecido tudo da sua vida até um ano atrás, começa a lembrar de seu passado. E o mais importante disso é que ele é um lobisomem, e também o cavaleiro que deve proteger Mina Tepes de qualquer perigo.
Mas após anos sem se encontrar, com as memórias de Akira ainda confusas, e o jeito de Mina ao agir sobre certas situações, os dois vão precisar reforçar seus laços. Pois a promessa dos dois se mantém, mas a confiança não. Ao menos não por Akira.
Um anime realmente sobre vampiros
Sinceramente, uma das melhores coisas de Dance in the Vampire Bund é que, diferente de outros, o foco nos vampiros mostra uma vida completamente imoral, ao menos em termos humanos. É um daqueles animes que deixa bem claro que, para os vampiros, o conceito de certo e errado dos humanos é algo banal, e alguns vampiros respeitam isso apenas por uma questão de respeito.
Além disso, há também o ponto que, com a moral sendo banalizada, vampiros realmente fazem coisas que, para nós, são inaceitáveis. Citando algo que, com certeza, muitos vão odiar, é o fato de pedofilia ser algo que, para os vampiros, praticamente não existe. Afinal, aqueles que são transformados, não vão envelhecer. Então é literalmente possível ver um vampiro, com mais de 300 anos de idade, mas com a aparência de uma criança de 10 anos.
E não que eu entenda, afinal, eu nunca vou viver tanto tempo. E a simples ideia de sentir atração por um corpo infantil me enoja. Mas assistir esse anime me fez parar para pensar: “se a ideia de idade e corpo não fossem tão ligadas, será que iríamos reagir de maneira diferente a questões como essa?”
Mas eu também fiquei surtando com Inteligência Artificial quando assisti Beatless, então essas viagens sempre vão acontecer. Faz parte.
Dance in the Vampire Bund
Bem, como eu disse, Dance in the Vampire Bund não é o típico anime de vampiro, que quer seguir o caminho de crepúsculo. É violento, nudez é algo comum, e claramente não é tratado como na maioria dos animes. Que um side boob faz os meninos ficarem loucos.
Ah todo um romance entre Akira e Mina, isso é óbvio, mas ainda há seus limites. Porém, é bem legal ver como a relação deles vai evoluindo. E a diferença dela ao tratar dos outros, e com Akira. E algo que gosto muito é ver como os vampiros são livres no jeito de agir. Não tem aquela coisa toda forçada. Eles falam o que querem, fazem o que querem, e é isso aí.
Infelizmente, as chances de ter uma continuação é tão pequena, que nem deve ser considerada. Mas eu torço para que, um dia, tenha um remake. E sendo completamente fiel ao manga.
E é isso aí! Aquele abraço e até a próxima!
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